PLANTAS MEDICINAIS

As plantas consideradas medicinais, contém substâncias bio-ativas com propriedade terapêuticas, profilática e paliativa, conhecidas desde os tempos remotos. Essas plantas são utilizadas pela medicina atual, chamada fitoterápia e suas propriedades são estudadas nos laboratórios farmacêuticos, a fim de isolar as substâncias que lhe conferem propriedades curativas. Muitas destas plantas são venenosas ou tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito desejado. Toda a planta, mesmo alimentícia, pode ser potencialmente tóxica dependendo da dosagem.

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TEMÁTICA

As plantas medicinais são utilizadas pela medicina atual (fitoterapia). Entretanto, a planta “in natura” ou pré porcessada utilizada pela população sem recomendação médica é uma prática denominada “Medicina Popular” e obviamente tem seus riscos, como a dificuldade em se estabelecer dose, posologia e, em alguns casos, a verdadeira identidade de algumas espécies.

Desta forma, este espaço apresenta o uso das plantas medicinais como alternativa terapêutica e para tanto, deve ser acompanhada por um profissional da saúde.



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As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico, apenas informativa. Consulte sempre um profissional da saúde para qualquer tipo de informação.

7 de jul. de 2009

EXTRATOS DE PLANTAS - Forma de preparo - 39


EXTRATOS DE PLANTAS
1-EXTRATOS GRICÓLICOS
Os extratos glicólicos são obtidos por processo de maceração ou percolação de uma erva em um solvente hidro-glicólico, podendo ser este o propilenoglicol ou a glicerina. Estes extratos normalmente são utilizados nos fitocosméticos. A relação erva/solvente varia, sendo que normalmente se utiliza a relação indicada para as tinturas vegetais.
2-EXTRATOS FLUIDOS
Segundo a Farmacopéia Brasileira, os extratos fluidos são preparações oficinais (*), obtidas de drogas vegetais manipuladas, de forma que 1.000 g de extrato contenham o equivalente a 1.000 g de erva seca. Por não terem sofrido ação do calor, seus princípios ativos são exatamente os mesmos encontrados nos fármacos respectivos.
Os extratos fluidos apresentam uma relação ponderal simples entre droga e extrato, o que facilita a posologia e a prescrição.
EQUIVALÊNCIA
1 g de extrato fluido equivale a:
- 1 g de droga seca
- 5 g de tintura ou alcoolatura
- 10 g de tintura-mãe
- 50 g de xarope
(*)Oficinais: São medicamentos de fácil conservação e preparado conforme a indicação da farmacopéia.
3-EXTRATOS MOLES
Os extratos moles são soluções extrativas que possuem consistência de mel, que, quando dessecados a 105 ºC perdem entre 15 e 20 % de água
4-EXTRATOS SECOS
Os extratos secos ou pulvurentos se apresentam sob a forma de pó e perdem de 5 a 8 % de água.
Os extratos secos podem ser facilmente manipulados, apesar de muito higroscópicos.
A posologia é a mesma dos extratos moles. São conservados em recipientes herméticos, em presença de desidratantes e ao abrigo da luz.
Os extratos secos obtidos por atomização são conhecidos também por nebulizados.
O princípio da nebulização consiste em dispersar a solução extrativa a dessecar em minúsculas gotículas sob uma corrente de ar quente. As gotículas são secas instantâneamente e transformadas em um pó finíssimo. Os fenômenos de oxidação e desnaturação pelo calor são reduzidos ao mínimo.
Os nebulizados se apresentam sob a forma de pó tênue, aromático e de coloração mais clara que o extrato seco correspondente. No microscópio se apresenta como minúsculos glóbulos de aspecto esponjoso e irregulares. O volume específico aparente é muito elevado.
Os nebulizados, a grosso modo, substituem peso por peso os extratos semi-sólidos. A água residual destes é substituida por adjuvantes como aerosil, amido, celulose modificada e outros.
Atualmente os extratos secos na forma de nebulizados são amplamente utilizados, e os laboratórios farmacêuticos procuram desenvolver vários tipos de extratos com os seus princípios ativos titulados.
Fonte : Abifisa

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