PLANTAS MEDICINAIS

As plantas consideradas medicinais, contém substâncias bio-ativas com propriedade terapêuticas, profilática e paliativa, conhecidas desde os tempos remotos. Essas plantas são utilizadas pela medicina atual, chamada fitoterápia e suas propriedades são estudadas nos laboratórios farmacêuticos, a fim de isolar as substâncias que lhe conferem propriedades curativas. Muitas destas plantas são venenosas ou tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito desejado. Toda a planta, mesmo alimentícia, pode ser potencialmente tóxica dependendo da dosagem.

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TEMÁTICA

As plantas medicinais são utilizadas pela medicina atual (fitoterapia). Entretanto, a planta “in natura” ou pré porcessada utilizada pela população sem recomendação médica é uma prática denominada “Medicina Popular” e obviamente tem seus riscos, como a dificuldade em se estabelecer dose, posologia e, em alguns casos, a verdadeira identidade de algumas espécies.

Desta forma, este espaço apresenta o uso das plantas medicinais como alternativa terapêutica e para tanto, deve ser acompanhada por um profissional da saúde.



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As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico, apenas informativa. Consulte sempre um profissional da saúde para qualquer tipo de informação.

21 de fev. de 2011

CARQUEJA - Baccharis trimera - Peropriedades Medicinais - 96


 FAMILIA
Asteraceae
NOME CIENTÍFICO
Baccharis trimera
SINONÍMIA
Baccharis genisteiloides var trimera, Molina trimera
NOME POPULAR
Carqueja, bacanta, bacárida, cacália, cacália-amarga, vassoura
PARTES USADAS
Hastes
PRINCÍPIO ATIVO
Flavanóides, lactonas, polifenóis, taninos, esteróides, saponinas, terpenos, resinas e pectinas
PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS
Colagogas, digestivas, diuréticas, hepatoestimulantes, antipiréticas, hipoglicêmicas, laxantes, emagrecedoras, vermífugas
INDICAÇÕES
Diabetes, obesidade e sobrepeso, alterações hepáticas e da vesícula biliar, afecções da pele, anemias.
DESCRIÇÃO BOTÂNICA
A carqueja é uma erva espontânea em terrenos baldios e pastos, sendo por muitas vezes considerada daninha. Ela não possui folhas verdadeiras e suas hastes são ramificadas e apresentam asas membranáceas, descontínuas e verdes, responsáveis pela fotossíntese da planta. As flores são branco-amareladas e surgem em pequenos tufos na primavera e verão. Não deve ser confundida com a carqueja de Portugal, a Pterospartum tridentatum, de utilizações medicinais também, além de culinárias.
ORIGEM
América do Sul
MODO DE USAR

Uso interno

Infuso ou decocto a 2,5%: 50 a 200mL ao dia.  

Tintura: 5 a 25mL ao dia. 


Extrato Fluido: 1 a 5mL 

Dose: 1 a 4g ao dia.

Uso Externo

Chá por decocção forte, 60g em 1 litro de água, sob forma de banhos parciais ou completos, ou compressas localizadas.
Chá por decocção sob forma de gargarejo ou bochecho.

CONTRA-INDICAÇÕES
Contra-indicado em pacientes com hipotensão arterial ou hipoglicemia
PRECAUÇÕES
Grávidas, lactantes e crianças não devem fazer uso do produto sem orientação médica.



Formataçção e pesquisa: HRubiales
 Fontes:
 Portaleducacao.com.br
Cantoverde.org
 Raquel Patro

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