PLANTAS MEDICINAIS

As plantas consideradas medicinais, contém substâncias bio-ativas com propriedade terapêuticas, profilática e paliativa, conhecidas desde os tempos remotos. Essas plantas são utilizadas pela medicina atual, chamada fitoterápia e suas propriedades são estudadas nos laboratórios farmacêuticos, a fim de isolar as substâncias que lhe conferem propriedades curativas. Muitas destas plantas são venenosas ou tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito desejado. Toda a planta, mesmo alimentícia, pode ser potencialmente tóxica dependendo da dosagem.

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TEMÁTICA

As plantas medicinais são utilizadas pela medicina atual (fitoterapia). Entretanto, a planta “in natura” ou pré porcessada utilizada pela população sem recomendação médica é uma prática denominada “Medicina Popular” e obviamente tem seus riscos, como a dificuldade em se estabelecer dose, posologia e, em alguns casos, a verdadeira identidade de algumas espécies.

Desta forma, este espaço apresenta o uso das plantas medicinais como alternativa terapêutica e para tanto, deve ser acompanhada por um profissional da saúde.



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As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico, apenas informativa. Consulte sempre um profissional da saúde para qualquer tipo de informação.

3 de mar. de 2011

ARNICA - Arnica montana L.- Propriedades Medicinais - 107

FAMILIA
Asteraceae
NOME CIENTÍFICO
Arnica montana L.
NOMES POPULARES
Arnica-das-montanhas, arnica-verdadeira, panacéia-das-quedas, quina-dos-pobres, tabaco-de-montanha, tabaco-dos-saboianos; arnica-verdadeira; echte arnika (alemão), arnica (espanhol, francês, inglês e italiano), arnicae (latim).
PARTE USADA
Flores, folhas, rizoma.
PRINCÍPIO ATIVO
Ácido cinâmico, ácido fórmico, ácido fumárico, ácido isobutírico, ácido isovalérico, ácido tânico, alcalóide, arnicina, arnifolinas, astragadol, cadineno, carotenóides, ceras, chammisonólidos, colina, cumarinas, escopoletina, esteróis, faradiol, flavonóides (isoquercetina, luteolina, astragalina), fitosterina, glicosídeos, helenalinas, heterósido flavônico, humuleno, inulina, mirceno, óleo essencial (0,23 a 0,35%), óxido cariofilênico, resinas, taninos, timol, triterpenos (arnidol, pradiol e arnisterina), umbelliferona, xantofila.
PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS
Analgésica, anticongestiva, antiinflamatória, antimicrobiana, anti-seborréica, anti-séptica, cardiotônica, estimulante, estimulante do crescimento capilar, hipotensora, tônica, vulnerária.
AÇÃO TERAPÊUTICA
As propriedades antiinflamatórias e analgésicas da arnica se explicam pela diminuição da atividade enzimática no processo inflamatório.
O fitocomplexo bloqueia a inflamação causada por traumatismos, diminui a formação de exsudato e incrementa a reabsorção e a ação de células responsáveis pela destruição dos fragmentos biológicos de origem necróticas.
Os triterpenos são espasmolíticos em nível de musculatura lisa, principalmente na musculatura dos vasos e permite a distinção do tecido sujeito à inflamação.
Os flavonóides potencializam a atividade dos terpenos, estabilizando a membrana celular.
 INDICAÇÕES
Apoplexia, asma, arteriosclerose, cabelos (queda, caspa, dermatite seborréica, oleosidade), catarro, contusões, coqueluche, distensão muscular, dores (musculares, articulares, reumáticas, de entorse, de contusões), entorse, espasmo, ferimento, febre, furunculose, golpes, gota, edema, hematoma, inflamação, inflamações na boca, inchaço, nevralgia, hemorragia, machucaduras, músculos doloridos, nevralgias, pressão alta, problemas ligados ao joelho, reumatismo, sistema circulatório (estimulante), traumatismo, úlcera do estômago.
DESCRIÇÃO  BOTÂNICA
A Arnica montana é uma planta originária das regiões montanhosas do norte da Europa, de terras silicosas. Apresenta inflorescências terminais grandes, eretas, ramificadas com numerosos capítulos pequenos de cor amarelada ou alaranjada, sendo cultivado em bordaduras ou em canteiros a pleno sol. O cultivo no Brasil é de adaptação muito difícil, mas é encontrada em campos rupestres, nos estados de Minas Gerais, Goiás e Bahia



ORIGEM
China
 MODO DE USAR
Extrato, pó das folhas, raiz.
Tintura
20g de flores em 100 mL de álcool 60º. Diluir em 500mL de água.T
Tintura a 10%
10 gotas diluídas em água, 2 a 3 vezes ao dia nas contusões.
INFUSO
20g de flores em 1L de água. Usar na forma de gargarejos, bochechos e banhos.
CATAPLASMA
Fever um punhado de flores e aplica-las sobre a região atingida.
POMADA
Passar no local 3 vezes ao dia. Usada para alívio de dor.
Xampus, loções capilares, sabonetes e géis: extrato glicólico ou tintura hidroalcoólica de 2 a 10%.
USO INTERNO
Solução oral, glóbulos ou comprimidos preparados homeopaticamente de acordo com a prescrição.

TINTURA DE FLORES
Tintura de 20 g de flores trituradas de arnica em 100 ml de álcool 49%.
Dose média: 1 ml
Tintura de 10 g de flores de arnica em 100 ml de álcool 45%.
Dose: 2 a 4 ml
REAÇÕES ADVERSAS
O uso interno não é indicado por ser potencialmente tóxica, exceto em preparações homeopáticas. O uso interno pode causar náuseas e irritação gástrica. Já o uso externo pode provocar dermatite de contato com formações de vesiculas e ocasionalmente eczema.
Não há interação medicamentosa conhecida com outras medicações como antiinflamatórios hormonais ou não-hormonais, analgésicos ou antibióticos.
Nas preparações homeopáticas e antroposóficas seu uso é seguro e geralmente bem tolerado. Não foram relatados casos de reações adversas durante sua utilização. A única contra-indicação conhecida é a hipersensibilidade aos componentes das formulações.
CONTRA-INDICAÇÕES
Uso interno e externo na gestação, lactação e indivíduos sensíveis à planta.. Nunca usar internamente se há distúrbios gastrointestinais, tais como úlcera duodenal, gastrite, refluxo esofágico, colite, diverticulite ... A arnica não deve serusada internamente, para qualquer finalidade, sem supervisão médica.
Externamente ela não deve ser usada em ferimentos sem pele.
Pode causar empolamento e irritação da pele.
Mortes por envenenamento por arnica têm sido relatadas.
Pode causar náuseas, vaso dilatação, irritações gástricas, dermatite de contato com formação de eczemas, irritação dos rins, calor na garganta, vômitos, diarréia, contrações espasmódicas dos membros, dificuldade de respiração, inflamação do tubo digestivo, sérios danos ao coração, sedar o sistema nervoso central e coma.
Não há nenhum antídoto conhecido. 50 ml da tintura pode levar à morte
Formatação e pesquisa: HRubiales
Fonte:.lemnisfarmacia.com.br
Pt.wikipedia.org

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