PLANTAS MEDICINAIS

As plantas consideradas medicinais, contém substâncias bio-ativas com propriedade terapêuticas, profilática e paliativa, conhecidas desde os tempos remotos. Essas plantas são utilizadas pela medicina atual, chamada fitoterápia e suas propriedades são estudadas nos laboratórios farmacêuticos, a fim de isolar as substâncias que lhe conferem propriedades curativas. Muitas destas plantas são venenosas ou tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito desejado. Toda a planta, mesmo alimentícia, pode ser potencialmente tóxica dependendo da dosagem.

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TEMÁTICA

As plantas medicinais são utilizadas pela medicina atual (fitoterapia). Entretanto, a planta “in natura” ou pré porcessada utilizada pela população sem recomendação médica é uma prática denominada “Medicina Popular” e obviamente tem seus riscos, como a dificuldade em se estabelecer dose, posologia e, em alguns casos, a verdadeira identidade de algumas espécies.

Desta forma, este espaço apresenta o uso das plantas medicinais como alternativa terapêutica e para tanto, deve ser acompanhada por um profissional da saúde.



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As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico, apenas informativa. Consulte sempre um profissional da saúde para qualquer tipo de informação.

17 de mai. de 2012

ALECRIM - Rosmarinus officinalis - Propriedades Medicinais - 108


Flor

FAMILIA 
Labiatae 
NOME CIENTÍFICO 
 Rosmarinus officinalis 
NOME POPULAR 
Alecrim rosmarinho, alecrim da horta, alecrim do jardim 
PARTE USADA 
 Folha e sumidade florida 
PRINCÍPIO ATIVO 
Nas folhas há um óleo volátil a partir do qual foram isolados vários compostos (hidrocarbonetos monoterpênicos, cânfora, borneol e cineol). Há também pigmentos flavonóides diosmina, diosmetina e gencuanina além de numeroso composto volátil e aromático. 
PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS 
Estimulante geral, hipertensor, estomáquico, anti-séptico pulmonar e béquico, carminativo, colagogo, colerético, emenagogo, anti-reumático, diurético. Externamente atua como estimulante do couro cabeludo. DESCRIÇÃO BOTÂNICA 
É um arbusto perene de pequeno porte, ramoso, sempre verde, que pode atingir de 1 a 2 metros de altura, dependendo da forma de cultivo. Apresenta caule lenhoso e muito ramificado, folhas duras (coriáceas), opostas, lineares, finas como um palito, sésseis, persistentes e numerosas, com bordas enroladas para dentro ao longo da nervura central, de sabor picante. Possuem a face superior de suas folhas de cor verde-acinzentada e rugosa e as inferiores brilhantes, esbranquiçadas e com pêlos. Suas flores são hermafroditas e formam pequenos cachos na parte final dos ramos e possuem coloração azul-violeta, rosada ou branca. ORIGEM 
Costa do Mar Mediterrâneo. 
 MODO DE USAR
FORMA GALÊNICA / POSOLOGIA:
Uso interno:
Infuso – 20g de planta por 2 litros de água, 2 a 3 xícaras ao dia
Folhas secas – 2 a 4g 3 vezes ao dia
Extrato fluido em álcool – 45%: 2 a 4ml 3 vezes ao dia
Pó: de 1 a 3g (para problemas digestivos 2 caps de 500mg/dia; para problemas de úlceras e hemorróidas de 3 a 6 caps de 500mg/dia)
Uso externo:
Infuso a 5%
Fitocosmético: Xampus – até 5% de extrato glicólico
Loções capilares – até 3% de extrato glicólico
Banhos estimulantes: até 10% de óleo essencial
CONTRA-INDICAÇÃO
A essência de alecrim pode ser irritante para pele.
Não é indicado em altas doses por via oral, pois é abortivo.
A ingestão em doses elevada provoca irritações gastrintestinais e nefrite.
Não usar em bebês e crianças pequenos, pois há risco de parada respiratória reflexa.
PRECAUÇÃO
Se usado à noite pode haver alteração no sono.
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales
Fonte: opcaofenix.com.br iac.sp.gov.br

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