PLANTAS MEDICINAIS

As plantas consideradas medicinais, contém substâncias bio-ativas com propriedade terapêuticas, profilática e paliativa, conhecidas desde os tempos remotos. Essas plantas são utilizadas pela medicina atual, chamada fitoterápia e suas propriedades são estudadas nos laboratórios farmacêuticos, a fim de isolar as substâncias que lhe conferem propriedades curativas. Muitas destas plantas são venenosas ou tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito desejado. Toda a planta, mesmo alimentícia, pode ser potencialmente tóxica dependendo da dosagem.

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TEMÁTICA

As plantas medicinais são utilizadas pela medicina atual (fitoterapia). Entretanto, a planta “in natura” ou pré porcessada utilizada pela população sem recomendação médica é uma prática denominada “Medicina Popular” e obviamente tem seus riscos, como a dificuldade em se estabelecer dose, posologia e, em alguns casos, a verdadeira identidade de algumas espécies.

Desta forma, este espaço apresenta o uso das plantas medicinais como alternativa terapêutica e para tanto, deve ser acompanhada por um profissional da saúde.



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As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico, apenas informativa. Consulte sempre um profissional da saúde para qualquer tipo de informação.

18 de mai. de 2012

ARRUDA - Ruta graveolens - Propriedades Medicinais - 109




Planta
Flores

FAMÍLIA 
Rutaceae 
NOME CIENTÍFICO 
Ruta graveolens 
NOMES POPULARES 
Arruda- fedorenta, arruda-doméstica, arruda-dos-jardins, ruta-de-cheiro-forte. Rue (inglês), ruda (espanhol), rue des jardins (francês), ruta (italiano) e raute (alemão). 
PARTES USADAS 
Folhas e flores 
PRINCÍPIOS ATIVOS 
Alcaloides, ácido salicílico livre, álcool metilnonílico, e seus ésteres, matérias resinosas e pépticas, flavonóides, óleo essencial, pipeno, psoraleno, quercitina, ribalinidina, rubalinidina, rutacridona, rutalidina, rutalinium, rutina 
 PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS 
Analgésicas, béquicas, emoliente, anti-helmintica, emenagogo 
DESCRIÇÃO BOTÂNICA 
Subarbusto muito cultivado nos jardins em todo o mundo, devido às suas folhas, fortemente aromáticas. Atinge até um metro de altura, apresentando haste lenhosa, ramificada desde a base. As folhas são alternas, pecioladas, carnudas, glaucas, compostas, de até 15 cm de comprimento. As flores são pequenas e amareladas. O fruto é capsular, de quatro ou cinco lobos, salientes e rugosos, abrindo-se superior e inteiramente em quatro ou cinco valvas. 
ORIGEM: 
Sul da Europa 
MODO DE USAR
Calmante:
Suas folhas são utilizadas como chá com fins calmantes. Na forma de infusão (20 gramas para um litro de água), ou empregando-se as folhas secas em pó, combate os piolhos.
Conjuntivite:
Macerar as folhas, acrescentar água fervida ou mineral e passar nos olhos, embebida num chumaço de algodão, várias vezes ao dia
Piolhos:
Usa-se as folhas secas em pó, combate os piolhos, pulgas, insetos e ratos
POSOLOGIA
Infusão: 2 a 3g de folhas secas em 1 litro de água. Ingerir 2 xícaras (chá) por dia.
Vermífugo: 20g de arruda para 1 litro de azeite comestível. Ingerir 2 a 3 colheres (chá) por dia.
Tintura: 1 copo de folhas frescas picadas em 1 litro de álcool (contra sarna). 
Cataplasma: varizes e flebite.
Decocção: utilizar 100g de planta fresca em ½ litro de água. Fazer lavagem nos olhos.
CONTRA INDICAÇÕES
Se ingerida causa: dores aguda intestinais, convulsões e confusão mental. Em mulheres grávidas tem efeito abortivo. Tem ação fotossensibilizante à luz sobre a pele; as furanocumarinas podem prejudicar a pele por contato direto com os vegetais que as contêm ou por ingestão. A reação de fotoxicidade depende da concentração dos componentes cumarínicos presentes no vegetal em questão e também da hipersensibilidade individual
PRECAUÇÕES
Informações médicas recentes desaconselham totalmente o uso da arruda na medicina caseira, devido à alta toxicidade da planta. Ela serve para preparar medicamentos feitos por farmacêuticos, da medicina alopata ou homeopata. Caso tenha contato com a planta, se ficar exposto ao sol, pode-se obter manchas na pele, fitodermatites Doses excessivas: pode causar vertigens, gastroenterites, convulsões, hemorragia, aborto, vômitos, dores abdominais, náuseas e vômitos, cólicas
 Formatação e pesquisa: Helio Rubiales
Fontes:
Plantasonya.com.br
Plantamed.com.br
Pt.wikipedia.org  

Um comentário:

  1. Sabia que a arruda e preferida pela borboleta cauda de andorinha fazer a sua postura.

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