Uso interno Infuso a 5% : para gargarejos 2 a 3 vezes ao dia. Cataplasmas: 6g da erva em água, 2 vezes ao dia. Decocto: 4-5g de chá em 250mL de água, para lavar feridas. Suco fresco: psoríase. USO EXTERNO Extrato: utilizar 10-15% em cremes.
CONTRA INDICAÇÕES
Evitar utilizar internamente.( Pode provocar irritação gástrica e problemas hepáticos ). Há referências que tratam de alcalóides cancerígenos, principalmente em folhas jovens e raízes. FonteS: cultivando.com.br unilavras.edu.br
USOS
-A literatura etnofarmacológica refere seu uso na forma de chá das folhas, sucos e saladas, no tratamento caseiro de doenças gastrointestinais, disenterias, inflamações, reumatismo, hemorróidas, tosse, bronquite e irregularidades menstruais.
-As raízes moídas têm uso como hemostático (estanca sangue), curativo em ferimentos abertos, equimoses e especialmente no tratamento de fraturas de ossos.
-São usadas também como cataplasma no alívio do incômodo gerado por queimaduras e picadas de insetos.
FORMA DE USO/DOSAGEM INDICADA
O tratamento cicatrizante de feridas, inclusive de úlceras varicosas e irritações da pele, pode ser feito em aplicação local de compressas e lavagens, várias vezes ao dia.
A cataplasma pode ser feita colocando-se pó de folha em uma vasilha, despejando-se água fervente em seguida, até formar uma pasta grossa, sendo colocado sobre o local afetado ainda quente, protegido por gaze fina.
-Outro modo de preparo da cataplasma é misturando-se partes iguais de pó de confrei e farinha de trigo, adicionando-se um pouco de água fervente em seguida, formando uma pasta lisa e homogênea, que deve ser aplicada diretamente sobre a parte afetada.
ATENÇÃO/CONTRAINDICAÇÃO
Embora ensaios farmacológicos registrem para o extrato aquoso das folhas atividade inibitório do desenvolvimento de tumores mamários, seu uso interno, em doses altas ou por tempo prolongado, pode ocasionar o aparecimento de tumores malignos no fígado, nos brônquios e na bexiga, consequentes do desenvolvimento de doença venooclusiva, causada pelos alcaloides nesses órgãos, complicados com o extravasamento de hemácias e necrose hemorrágica. Considerando esta atividade tóxica, o confrei teve seu uso por via oral proibido pelos órgãos governamentais de saúde de quase todos os países ocidentais, embora seu uso local como cicatrizante seja permitido e estimulado. Apesar das evidências, existem controversas quanto à dosagem necessária para um efeito tóxico.
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales
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