PLANTAS MEDICINAIS

As plantas consideradas medicinais, contém substâncias bio-ativas com propriedade terapêuticas, profilática e paliativa, conhecidas desde os tempos remotos. Essas plantas são utilizadas pela medicina atual, chamada fitoterápia e suas propriedades são estudadas nos laboratórios farmacêuticos, a fim de isolar as substâncias que lhe conferem propriedades curativas. Muitas destas plantas são venenosas ou tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito desejado. Toda a planta, mesmo alimentícia, pode ser potencialmente tóxica dependendo da dosagem.

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TEMÁTICA

As plantas medicinais são utilizadas pela medicina atual (fitoterapia). Entretanto, a planta “in natura” ou pré porcessada utilizada pela população sem recomendação médica é uma prática denominada “Medicina Popular” e obviamente tem seus riscos, como a dificuldade em se estabelecer dose, posologia e, em alguns casos, a verdadeira identidade de algumas espécies.

Desta forma, este espaço apresenta o uso das plantas medicinais como alternativa terapêutica e para tanto, deve ser acompanhada por um profissional da saúde.



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As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento e muito menos de diagnóstico, apenas informativa. Consulte sempre um profissional da saúde para qualquer tipo de informação.

31 de ago. de 2009

AMORA - Morus alba L - Propriedades Medicinais - 34

Flor
Detalhe do fruto
Fruto

Amoreira
AMORA
FAMÍLIA: Moráceas
NOME CIENTÍFICO: Morus alba L. (Morus nigra L)
NOME POPULAR
Amoreira, amora. Nomes em outros idiomas - Alemão: maulbeerbaum; Espanhol: moral; Francês: murier; inglês: mulbery tree; Italiano: gelso
PARTE USADA: Folhas, frutos, raízes, cascas
PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS
Laxativa, sedativa, expectorante, refrescante, emoliente, calmante, diurética, antidiabético, antiinflamatória, tônica
PRINCÍPIOS ATIVOS
Morus Alba: adenina, proteína, sais, glicose, flavonóides, cumarina, taninos; Morus nigra: adenina, glicose, asparagina, carbonato de cálcio, proteína, tanino, cumarina, flavonóides, açúcares, ácido málico, matérias albuminóides e pectínicas, pectosa.
Morus nigra: Os frutos contém vitaminas A,B1,B2,C. Os frutos maduros contém 9% de açúcares (frutose e glicose), ácido málico (em estado livre 1,86%), matérias albuminóides e pectínicas, pectosa, goma e matérias corantes com 85% de água.
INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Dor de dente, pressão sanguínea, tosse, inapetência, prisão de ventre, inflamação da boca, febre, diabetes, dermatoses, eczema, erupções cutâneas
PROPRIEDADES DAS PARTES USADAS
Frutos:tônico, laxante
Folhas: antibacteriana, expectorante,sudorífero
Cascas: anti-reumática,reduz a pressão sanguínea, analgésica
Cascas da raiz: sedativa, diurética, expectorante
DESCRIÇÃO BOTÂNICA
Planta arbustiva, de porte ereto, semi-ereto ou rasteiro, pertencente à família Rosaceae. O gênero Robus, do qual faz parte, engloba mais de 400 espécies, fato que, somado ao elevado índice de cruzamentos naturais, dificulta a identificação das espécies.
Bastante rústica e de fácil manejo, com exigências climáticas semelhantes às do morangueiro, constitui-se em opção para exploração intensiva de pequenas propriedades rurais.
A maioria das variedades recomendadas para cultivo apresentam hastes recobertas por espinhos.
Seus frutos se prestam para o consumo in natura e para a elaboração de geléias, sucos, doces de massa, tortas e fermentados, podendo também ser congelados ou utilizados como polpa para uso em iogurtes e sorvetes.
COMPOSIÇÃO
100 g contêm, em média:
Macrocomponentes
Glicídios (g) ............................................12
Proteínas (g)............................................. 1
Lipídios (g)................................................ 0
Fibras alimentares (g)............................. 2
Vitaminas
Vitamina A1 (mg).................................. 20
Vitamina B1 (mg).................................. 30
Vitamina B2 (mg)...................................58
Vitamina B3 (mg).................................... 0
Vitamina C (mg).................................... 22
Minerais
Sódio (mg)................................................ 2
Potássio (mg)........................................321
Cálcio (mg)............................................. 36
Fósforo (mg) ..........................................48
Ferro (mg)............................................... 1
Conteúdo energético (kcal)
INDICAÇÃO E MODO DE USAR

1. Inflamações da boca: espremer alguns punhados de amoras, ainda que não totalmente maduras,recolhendo o líquido em uma tigela. Fazer bochechos freqüentes com este suco diluído em pouca água.
2. Dores de dentes: Decocção: em fogo moderado, ferver 40g de raízes de amoreira em meio litro de água, até que fique reduzida à metade. Depois de morno, filtrar o líquido e empregá-lo em bochechos.
3. Diurético:
Infusão: deixar em infusão, até amornar, um punhado de folhas secas de amoreira em um litro de água fervente. Filtrar o líquido, bebendo-o em calicezinhos durante o dia para que produza efeito diurético.
4. Garganta, tosse:
Xarope:esmagar ao máximo algumas amoras negras e recolher o suco em um recipiente de alumínio esmaltado ou de vidro. Adicionar açúcar numa quantidade que tenha o dobro do peso do suco e colocar em fogo brando. Quando esta mistura adquirir a consistência de xarope, deixá-la esfriar e guardá-la num vidro bem fechado, conservando-o em local fresco e escuro. Para as inflamações da garganta, devem-se diluir duas colherinhas do xarope em um cálice de água morna, empregando-a em gargarejos.Em caso de tosse,dissolver uma colherinha do xarope em uma xícara de água quente e tomá-la
5. Estômago(inapetência):
Decocção: ferver 20g de cascas de amoreira branca em meio litro de água. Filtrar o líquido e adoçá-lo, tomando-o em calicezinhos meia hora antes das refeições
6. Intestinos (prisão de ventre):
Decocção (laxativa): em meio litro de água, ferver 15g de raiz e casca de amoreira misturadas. Quando o líquido ficar morno, filtrá-lo e adoçá-lo com mel. Beber metade pela manhã, em jejum, e o restante à noite, antes de deitar. Para obter-se um laxativo de efeito mais rápido, deve-se aumentar em até o dobro a quantidade de casca e raiz, ou seja 30g das cascas e raízes misturadas, regulando-se quantidade de acordo com as reações do organismo a este tipo de purgante. Também os frutos ingeridos frescos e temperados com um pouco de açúcar, especialmente da variedade negra, ajudam no funcionamento do intestino.
7.Pele (dermatoses, eczema, erupções cutâneas):
Cataplasma: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira, depois de lavadas e enxugadas, em um recipiente com uma ou duas colheres de água, aquecendo-o até o líquido evaporar. Estender as folhas sobre uma gaze, esmagá-las um pouco fazendo sair todo o líquido e aplicá-las quentes (mas não ferventes) sobre a região afetada. Quando a compressa esfriar, renová-la mais duas vezes.
8. Pressão sanguínea alta:
Infusão: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira em meio litro de água fervente. Depois de morno,filtrar o líquido, bebê-lo em cálices no decorrer do mesmo dia em que foi preparado.
9. Febre: 40 a 80g de folhas por litro em infusão.
10. Diabetes:
Infusão: utilizando as folhas, 1 xícara 4 a 6 vezes ao dia
CONTRA-INDICAÇÕES
Não se deve consumir o fruto em caso de diarréia. Não se deve administrar as folhas nem raízes no caso de debilidade pulmonares. Em caso de dúvida deve-se recorrer ao médico.
LAVAGEM E ARMAZENAGEM
Para lavar, use uma bacia com 2 litros de água e 3 gotas de detergente. Deixe o fruto mergulhado por 3 minutos. Depois, enxágüe bastante. Por último, coloque-o numa mistura de um litro de água e uma colher de água sanitária. Espere 5 minutos, enxágüe e deixe secar. Armazene a amora na geladeira.
Fonte: horti.com.br, .informenews.com, ci-67.ciagri.usp.br (Plantas medicinais USP

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